Blog do Pai de Santo

01/04/2024 in Sem categoria

O que…? Trabalhar em terreiro? Não quero essa vida pra mim… (MAS QUERO SER AJUDADO)

Ordinários nas portas da Umbanda.

 

Comentários do Pai de Santo.

Dedico estas palavras aos hipocritas, aos interesseiros, aos ordinários, aos farsantes, aos aproveitadores, aos ingratos e a outros tipos mais que com esses apresentem semelhanças, que se aproximaram (e ainda se aproximam) de nossos templos em busca de coisas que não mereciam receber, mas que nossos guias muitas vezes lhes conseguiram, intercedendo por eles junto a Deus nosso Pai.

Uma das situações mais interessantes e “repulsivas” que pude observar nos últimos 40 anos de trabalho na Umbanda está relacionada aos “ilustres” e aos “afortunados” ou ainda, aos “abençoados” que compareceram inicialmente aos nossos templos na miséria em busca de ajuda.
Uma vez atendidos em suas necessidades e hoje com a “vida boa” renegam a religião que os ajudou (e muito) no passado. O mais interessante nesse tipo de ser humano que classifico de infeliz do “futuro”, mas antes de ser infeliz do futuro, ele foi um infeliz do “passado” por que foi na dor da miséria em que vivia nesse passado, que ele se aproximou de nossas portas. Quando digo miséria não me refiro apenas a miséria material (a ruina financeira), existem outros tipos de miséria, tais como; a miséria moral, a miséria emocional, a miséria amorosa e a miséria familiar entre outras tantas.

Minha Mãe de Santo dizia:

“Muitos só batem na porta da Umbanda quando estão no ultimo degrau
para descer na vida”!


Essa verdadeira frase ensina que antes de uma pessoa procurar ajuda na Umbanda, ela foi aos quimbandeiros, as igrejas católicas e evangélicas, aos adivinhadores do futuro, as cartomantes, as ciganas, aos doutores, aos psicólogos, aos psiquiatras, a outros tipos de médicos, etc.
Os problemas podiam ser fortíssimas dores de cabeça que não passavam com os remédios do homem, os vícios, as drogas, as doenças inexplicáveis, as condutas deploráveis como ser humano, a ruina financeira, etc…
Fossem lá quais fossem os problemas, se eram negócios fracassados, desemprego prolongado, problemas emocionais, casamentos em dificuldades, falências em diversas áreas e eteceteras mais, a Umbanda lhes estendeu seu forte braço e os ajudou a reequilibrarem suas vidas.
A partir da solução dos problemas iniciou-se uma nova etapa na vida dessas pessoas.
Algumas pessoas mais inteligentes, devotas e humildes resolveram pagar com o desenvolvimento da mediunidade as graças que receberam de Deus através da Umbanda e de forma disciplinada passaram a frequentar assiduamente o templo que os ajudou e rapidamente passaram a pertencer ao exército branco da Umbanda e a essas pessoas, classifico de “afortunados do futuro”.
Digo afortunados porque devotos que são e com a fé em alta na vida, não desperdiçarão o que lhes resta de vida em passeios medíocres, salões de festas demoníacas, bares, boates, luxo desnecessário, luxuria, etc, como se estivessem na vida a passeio e o mundo girando a sua volta.

Os mediocres aparentemente desconhecem que existem hospitais lotados de gente sofrendo, que existem orfanatos, asilos, etc. Mas como não passam mais necessidades, sequer pensam no assunto.
Julgam ser escolhidos por Deus para terem vida boa, enquanto outros sofrem.
Os que assim raciocinam são os idiotas que imaginam que nosso Pai gosta mais deles e pune os outros com a dor da dificuldade financeira.
Os que tem vida financeira muito difícil com certeza em outras vidas do passado tiveram em suas mãos muito poder e dinheiro, mas usaram essas coisas para esmagar seu próximo.
Como abusaram dos bens materiais e se julgavam  “a passeio pelo mundo”, hoje renascem nessa difícil condição de vida a fim de resgatar dividas, já que não passam de um espirito muito endividado.
Esses ordinários e os interesseiros são também chamados pela “consciência” para desenvolverem o mesmo processo de vida mediunica, mas quando as responsabilidades como médium de Umbanda começam a lhes serem descritas, rapidamente se afastam da casa que os ajudou, mostrando o quanto ainda são inferiores e o seu real e medíocre papel neste mundo.
Outros mais, além de recusarem a ajuda mediunica cometem outro grande pecado que lhes será cobrado no futuro, passam a impedir que esposas, esposos, filhos e filhas não respondam ao chamado da mediunidade sob a alegação:

Não quero esse tipo de vida para minha filha (filho, esposa, etc…)!

Mas qual tipo de vida?

A vida de ir semanalmente a um local religioso, respeitador e sagrado para aprender e a evoluir espiritualmente através da mediunidade ao lado de nossos guias ou ainda, outros tipos de função em que se pode ajudar muito  um templo de Umbanda a trabalhar corretamente.
Local religioso que o ajudou no passado a se reerguer na vida, mas se todos raciocinassem como ele, na ocasião em que procurou ajuda na Umbanda, ele não a teria encontrado, uma vez que não haveriam médiuns para incorporar os nossos guias e ajudar as pessoas.
Ouvi mães dizerem;

– Filha pense bem! Você não poderá mais sair com suas amigas nos finais de semana a noite para se divertir e se você não sair com as suas amigas, como você irá arranjar um namorado e se casar!

A ordinária mãe (solteira) se referia as baladas, mas deveria antes entender que nas baladas existe de tudo, menos o namorado ideal para um futuro casamento, já que quem vai às baladas, vai atrás da farra e nunca atrás de um compromisso sério e isso ocorre com ambos os sexos.
Alguns são tão ordinários que nos taxam de fanáticos e idiotas, mas gastam o tempo de vida nas mesquinharias, na libertinagem, no supérfluo, nas baladas, na promiscuidade, nas drogas e por ai vai… Será sempre melhor para um(a) jovem, ir para uma igreja (qualquer igreja, e templo de Umbanda também é igreja) e em seguida voltar para sua casa, protegendo-se das más companhias, das drogas e do vampirismo espiritual que ocorrem na noite.
Assim agem as jovens e os jovens que serão no futuro equilibrados como seres humanos, que se casarão corretamente, terão seus filhos e viverão felizes com suas famílias, já os que só gostam de se dar bem, entenderão quando não houver mais tempo para nada, o quanto perderam desperdiçando a vida em coisas ou situações que em nada contribuiram para sua evolução na espiritualidade.

Existem outros mais ingratos ainda, que além de se afastarem das portas da Umbanda, passam a frequentar outras igrejas que não exijam muita disciplina de seus fiéis e que faça vista grossa para os erros, desde que o dinheiro chegue ao cofre da igreja.
São eles que demonstram grande ingratidão esquecendo rapidamente a ajuda que receberam no passado e passam a sentar nos bancos das demais igrejas aos domingos e outros ainda mais ordinários passam a atacar a Umbanda, alegando que nunca foram ajudados e nunca pisaram num terreiro de Umbanda sob a alegação de que Umbanda e seus terreiros;

São coisas do Capeta!

No futuro quando a morte se aproximar passarão a refletir sobre o passado e a correr contra o tempo, mas descobrirão que agora é tarde, já que o corpo físico não terá mais energias para o trabalho mediúnico, infelizmente!

Meus guias me ensinaram que se eu for “bonzinho” deste lado do mundo, serão bonzinhos comigo no outro mundo, logo é só uma questão de raciocinio e de querer fazer as coisas certas na vida.

A verdade é que os ingratos e ordinários se explicarão no futuro com as inutilidades de suas vidas!

 

 

O que um homem faz quando todos estão olhando para ele,

chama-se máscara.

O que um homem faz quando ninguém está olhando,

chama-se caráter.

“Não existe um jeito certo de fazer coisa errada”!

(Exu da Capa Preta)

Fala mal da minha religião,
Fala mal do meu terreiro,
Mas quando as coisas estavam mal na vida,
Pediu ajuda no terreiro!
(E ainda pedem)

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