Blog do Pai de Santo

01/04/2024 in Sem categoria

O PAI DE SANTO CANALHA. Que tipo de Umbanda é essa?

Todos os relatos de meu Blog são veridicos.

O Pai de Santo canalha.

Certa vez ao visitar a loja de um amigo, que não estava no momento, uma de suas balconistas perguntou se poderia falar comigo. Perguntou se eu era Pai de Santo e ao informar que sim, ela fez o seguinte relato:

A garota de aproximadamente uns 20 anos me disse que havia sido parada na rua por uma mulher que se dizia cigana e queria ler a sua mão. Durante a leitura da mão da incauta menina, ela foi informada pela mulher, que uma outra moça lhe havia feito um trabalho para que ela não se casasse com o seu noivo e que para desmanchar esse trabalho lhe pediu R$ 500,00.

Ao informar que não tinha aquele dinheiro a mulher lhe disse que arrumasse o dinheiro e a procurasse. A menina por sua vez ficou preocupadíssima com as revelações mentirosas da cigana. Por coincidência, aconteceu que nos dias seguintes a menina começou a se desentender com o noivo e com medo de perdê-lo, contou ao noivo o que havia acontecido.

O noivo por sua vez também ficou preocupado, não queria perder sua noiva para feitiço algum e perguntou a alguns amigos se conheciam alguém que pudesse ajudá-lo.

Um dos ignorantes amigos informou a ele que sua mãe freqüentava um templo de Umbanda e lhe deu o endereço e lá foram os dois para conversar com os Guias desse templo no sentido de buscar ajuda.

Quando a menina começou a descrever o ritual do local, fiquei muito revoltado com o que ouvi. Nesse local o “Pai de Santo” incorporou (ou mistificou) um exú que fez um descarrego na menina e no noivo, o descarrego foi feito com velas pretas, muita bebida e os dois foram amarrados com uma corrente e outras besteiras mais e pagaram R$ 200,00 pelo trabalho.

Nos dias que se seguiram, a vida do jovem casal veio abaixo, a moça informou que entrou em depressão e que o rapaz havia ficado muito agressivo e nervoso. A moça desesperada procurou novamente o Pai de Santo que lhe disse o seguinte;

– “Minha filha, eu acho que a cigana tinha razão, realmente lhe fizeram um trabalho muito bem feito e eu também acho que esse seu noivado não vai dar certo de qualquer forma, na verdade é até melhor você romper o seu noivado e procurar uma outra pessoa para namorar e assim você esquecerá o seu noivo mais depressa”.

A moça desesperada voltou a noite ao terreiro para conversar com o caboclo do tal pai de santo, na esperança de que o poderoso caboclo a livra-se do feitiço.

Iniciado o ritual, o pseudocaboclo “incorporou” e  abriu o seu trabalho. Durante o contato com o tal caboclo, ela foi informada por ele que o “cavalo” (1) dele tinha razão, que o noivado dela não iria vingar de qualquer forma, porque não era seu destino e que realmente seria melhor que ela procurasse sair para passear ou namorar outro homem, na intenção de esquecer o noivo mais depressa.

Na verdade, disse o tal caboclo a jovem;

– “Vou pedir ao meu cavalo para que leve você para passear por uns tempos para que ele possa ajudar você a esquecer o seu noivo mais depressa”.

(1) Cavalo = designação para médium de Umbanda.

Comentário do Pai de Santo

Aquele antro não era um Templo de Umbanda e o homem que se dizia Pai de Santo não o era. Na verdade tratava-se de um imoral, mau caráter, safado, canalha e mistificador, que contribuía apenas para denegrir a imagem da Umbanda e de seus trabalhadores sérios.

Na realidade a intenção dessa gentalha é explorar financeira e materialmente os incautos que os procuram, o melhor local para esse baixo tipo de ser humano é a cadeia, mas infelizmente as leis do homem são falhas e eles não são presos, porém, um dia esse falso pai de santo será levado a um tribunal Divino e lá pagará por suas atrocidades.

Uma pessoa leiga no que praticamos, não consegue diferenciar um terreiro sério de um covil como aquele. Não havia como aquele jovem casal saber que velas pretas  não existem nos rituais de Umbanda, a única coisa que uma vela preta pode causar na vida de alguém, além de sua derrota espiritual é a ferrenha perseguição de espíritos marginais e malignos.

O pai de santo era mistificador e viu no caso da jovem uma oportunidade de explorá-la sexualmente, o que não conseguiu porque a jovem era correta e não era uma fanática.

(Os fanáticos não distinguem a verdade da impostura e em tudo acreditam, se ela fosse fanática teria cedido as intenções do vagabundo).

Como esse local, existem milhares que propagam o fanatismo, a safadeza e a baixa moralidade de seus ordinários dirigentes e seguidores, em nome da Umbanda Sagrada.

São como abutres e para eles, repito:

– O melhor lugar para esses rapineiros e imorais, é a cadeia.

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