Blog do Pai de Santo

01/04/2024 in Sem categoria

A Umbanda na visão de Ramatis (ESCREVEU POUCO E DISSE TUDO) Leia!

A Umbanda na visão de Ramatis

Ramatis é inegavelmente um referencial altamente positivo no assunto “espiritualidade” provado está por suas inumeras obras relacionadas ao assunto.O texto abaixo foi extraido da obra A Missão do Espiritismo, livro psicografado através do médium Ercilio Maes em 1967.

Leia com atenção!

A Umbanda é como um grande edifício sem controle de condomínio, onde cada inquilino vive a seu modo e faz o seu entulho! Em conseqüência, o edifício mostra em sua fachada a desor­ganização que ainda lhe vai por dentro!

As mais excêntricas cores decoram as ja­nelas ao gosto pessoal de cada mora­dor; ali existem roupas a secar, enfeites exóticos, folhagens agressivas, bandei­ras, cortinas, lixo, caixotes, flores, vasos, gatos, cães, papagaios e gaiolas de pás­saros numa desordem ostensiva.

De­bruçam-se nas janelas criaturas de toda cor, raça, índole, cultura, moral, condição social e situação econômica, enquanto ainda chega gente nova trazendo novo acervo de costumes, gostos, tempera­mentos e preocupações, que em breve tentam impor aos demais.

Malgrado a barrafunda existente, (barrafunda = bagunça, desorganização) nem por isso é aconselhável dinamitar o edifício ou embargá-lo, impedindo-o de servir a tanta gente em busca de um abrigo e consolo para viver a sua expe­riência humana. Evidentemente, é bem mais lógico e sensato firmar as diretrizes que possam organizar a vivência provei­tosa de todos os moradores me comum, através de leis e regulamentos formulados pela direção central do edifício, e destinados a manter a disciplina, o bom-gosto e a harmonia desejáveis! (p.130-132)

Comentário do pai de santo

Pois bem, a explicação acima retrata claramente a nossa atual realidade.

Se você é umbandista irá concordar com o texto acima, já que é desta forma que a sociedade também nos vê.
A Umbanda é uma religião ainda em tenra idade, se comparados os nossos 100 anos de prática aberta ao de outras religiões milenares, nesse raciocínio a Umbanda é ainda uma criança.

Nessa obra Ramatis deixa claro que pertence aos praticantes e seguidores da Umbanda a missão de modificar a forma como a sociedade nos enxerga, desta forma, pertence ao dirigente umbandista (sacerdote ou pai de santo) e aos seus seguidores (médiuns e cambones(os) as medidas que se fazem necessárias para nos firmarmos como religião, tendo em vista a diversidade das práticas de um templo para outro, onde uma codificação é ainda um sonho.

No meu ponto de vista o nosso maior problema é o fanatismo que ainda reina em nosso meio ou ainda, a ignorância com origem na falta de observação das regras e diretrizes estabelecidas pelos guias da Umbanda e também as introduções ritualisticas oriundas do Candomblé ou de outras religiões, já que sabidamente Umbanda e Candomblé são tão diferentes uma da outra, como o dia é da noite, tentar misturar os dois cultos é o mesmo que tentar misturar agua com óleo.

A Umbanda não desmerece o Candomblé ou qualquer outra religião, na verdade a Umbanda não desmerece religião alguma, os guias da Umbanda deixam clara essa determinação sob o seguinte argumento:

“Todas as religiões salvam almas”!

Outro fator importante são as ditas escolas de Umbanda que hoje proliferam como se fossem uma epidemia em nosso meio, devido a facilidade que a Internet oferece para que qualquer um entre em nossas casas com seus sites e escolas.
Recebi recentemente um e-mail enviando convite para participar de um curso virtual sob o seguinte tema:

“Como combater uma demanda espiritual”!

Acompanhando a grade de ensinamentos, notei que o curso ensinaria “coisa alguma“!

Porque digo isso?

Seu locutor ensinava nesse curso como combater e quebrar feitiços e demandas espirituais e ficar protegido contra cargas enfeitiçantes, informava seu curso seguindo um ritual para combater demandas.

Pois bem, onde está o erro?

No ambiente umbandista existe uma palavra cantada em nossos pontos, que é a palavra “MIRONGA”. E mironga significa “segredo” baseado e obtido através dos conhecimentos de um determinado Guia da Umbanda.
Ora se uma outra pessoa tentar ou usar o que viu em determinada mironga de um guia em um outro caso de combate a feitiçaria o resultado poderá ser o mais funesto possivel.

Baseado nessa verdade não há como um ser humano comum combater feitiçarias, já que lhe falta a visão do mundo astral, desta forma, arrear obrigações, acender velas, incensos, banhos, fitas coloridas amarradas, tranças, etc… em nada ajudarão e quem fizer essas coisas será motivo de caçoada pelo mundo espiritual obsessor.

Que fique claro que somente o mundo espiritual superior consegue combater feitiçarias, o homem apenas servirá de assistente desse mundo.

As feitiçarias são tão diversas que não existe uma formula que as desfaça, são necessários altissimos conhecimentos das leis de causda e efeito do mundo astral, leis que somente os habitantes desse mundo e ativos em suas praticas dominam, ou sejam, os nossos guias.

Tudo o mais que ensinarem por ai, visa apenas o dinheiro que poderá ser arrecadado dos incautos que dessas escolas que delas se aproximam pelos mais diversos fatores, onde os devaneios são os mais comuns.

Só existe uma escola de Umbanda séria e verdadeira, essa escola é trabalhar ao lado de um guia da Umbanda enquanto somos cambonos em um templo sério, onde temos a oportunidade de aprender com os trabalhos desenvolvidos por nossos guias, fora isso, tudo mais é bobagem e ilusão.

Resumindo esta passagem, o mau seguidor umbandista e os mistificadores são os unicos responsáveis pelas atrocidades praticadas em nome da Umbanda, mostrando aos leigos em nossas práticas o que a Umbanda não ensina e nunca pratica, fazendo valer a seguinte frase:

“A religião de Umbanda não é responsável pelos absurdos praticados em seu nome, da mesma forma que Jesus Cristo, não é responsável pelos absurdos que são praticados em nome de Seu evangelho”!

Reflita!

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